Saturday, October 27, 2007

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Cão morre de fome em exposição
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Este é provavelmente o primeiro texto em que ninguém me conseguirá convencer de que estou errada. Sensibilidade? Humanidade? Ou um conceito de arte muito bem definido na minha cabeça? Respondo: um conceito de arte muito bem definido na minha cabeça.
Não vou mencionar se tenho ou não formação em história de arte, ou se sou apenas uma observadora como tantos outros. Não me interessa entrar por esse caminho. O meu conceito de arte está muito bem definido na minha mente e guio-me por ele.
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O senhor Guillermo Habacuc Vargas expôs numa galeria de arte em Manágua um cão vadio que foi buscar a um bairro de lata.
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Até aqui tudo bem, não está bem, mas não arrepia. O que arrepia foi o facto de este senhor - não o considero artista - o ter deixado morrer à fome e à sede. Sem água e sem alimentos, o cão morreu, na exposição, à vista de toda a gente.
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O animal morreu de fome perante a frase "tu és aquilo que lês", escrita com biscoitos para cão na parede da galeria de arte.
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Sem esclarecer se o público sabia que o cão estava a ser deliberadamente deixado morrer por inanição, o senhor Guillermo Vargas disse pretender chamar a atenção para a hipocrisia das pessoas.
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Hipocrisia é a sua meu caro, as pessoas sabiam que não estava alimentar o pobre animal?
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Este mentecapto afirmou:
"O animal transformou-se em centro das atenções por estar num local onde as pessoas querem ver arte, mas ninguém ligaria se ele estivesse a morrer de fome nas ruas. Ninguém libertou o cão, ou lhe deu de comer, ou chamou a polícia. Ninguém fez nada", disse ao jornal “Nácion”.
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Eu respondo-lhe. Você é uma fraude, não um artista. O cão que você matou, se o tivesse deixado na rua aonde este se encontrava, ainda estaria vivo. Há pessoas que os alimentam e se preocupam, não julgue os outros à sua imagem. O próprio animal até poderia ter tido oportunidade de procurar ele mesmo por comida, na rua. Amarrado numa galeria é que o animal não a poderia procurar, com toda a certeza!
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Se ninguém libertou o animal, foi porque você não avisou que o estava a matar, que não o estava a alimentar. Por favor, as suas explicações são um atentado contra a inteligência de qualquer ser humano.
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Seja honesto e admita que faz parta daquele grupo apelidado de "artistas" que gostam de chocar para chamar a atenção, para si mesmos.
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Não há justificação que me possam dar, que me convença de que isto é arte. Não há!
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Chamar animal a este senhor seria um elogio.
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Chamar-lhe artista seria uma piada.
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Mas isto sou só eu
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Petição para impedir a presença do senhor Guillermo Vargas na Bienal Centroamericana Honduras 2008

Monday, October 22, 2007

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Os esquecidos
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Everybody wants to tell what's already been told.
Everybody wants to sell what's already been sold.

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Hoje decidi falar dos - Forgotten Ones - dos esquecidos. Numa ou noutra situação já todos fizemos parte do grupo dos esquecidos. Quem o negar está a mentir, mas não é grave, porque como já o mencionei inúmeras vezes eu e o Dr.House concordamos: everybody lies. Faz parte da vida. E não acredito que exista terrestre ou extraterrestre que a dada altura, numa determinada ocasião, não se tenha sentido menosprezado ou mesmo ignorado por outrem.
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Que melhor exemplo poderia eu arranjar que representasse os esquecidos do que os Crash Test Dummies.
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Estes bonecos são seres do bem. Nasceram com uma missão; fazer o bem. Agora, serão eles apreciados pela humanidade? É a velha história - que contraria a tendência dos filmes - os bons lixam-se sempre no final.
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O nosso egoísmo por vezes toma proporções inconcebíveis. E claro, os esquecidos sofrem. Estes bonecos que testam as nossas viaturas, muito antes de estas irem para a fábrica, têm família, amigos, mas mesmo assim arriscam a vida pela nossa segurança. Será que os humanos se detêm para pensar nisto quando se passeiam alegremente nos seus queridos carros? Não! A injustiça é algo repugnante.
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Eu sei que esta imagem é arrepiante. E também sei que os terrestres não fazem a menor ideia, de quantos bonecos - Crash test dummies - como este, já tiveram de ser operados para que novos membros lhes fossem aplicados. Alguns destes esquecidos, infelizmente, não sobrevivem. Não por falta de coragem, mas porque a sua missão é perigosa, muito. Eles dão sem nos pedirem nada em troca. E para cúmulo dos cúmulos, nem pagos são.
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Chocante! - desculpem se este tema não é para gargalhadas - Esta imagem ilustra o que já relatei. Podemos observar nesta foto, uma sala repleta de dummies a sofrerem porque um irmão não saiu a respirar de um dos teste. É triste, duvido que até os mais insensíveis fiquem indiferentes perante esta cena.
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Esta imagem toca-me. Aonde? Algures no meu corpo, mas toca. Estes dois dummies, mesmo com danos visíveis no seu corpo, ainda tiveram a paciência e simpatia para tirar uma foto para uma revista da especialidade. Isto é amar o que se faz.
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Eu pergunto: antes de terem lido este texto, quantos de vocês já tinham parado para pensar nestes seres? No que eles fazem por vós, sem se questionarem. Quantos?
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O problema dos esquecidos é serem altruístas e neste planeta, só se dá valor ao que já foi dito ou ao que já foi feito.
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Os Crash Test Dummies como são mais conhecidos, têm o meu reconhecimento. Pode ser tardio, mas têm e, amanhã quando me sentar na minha nave vou pensar em quantos dummies foram essenciais para que eu possa conduzir uma nave mais segura.
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Só devem ser esquecidos aqueles que nada de bom acrescentam às nossas vidas.
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Dummies, Wham! Bam!Thank you guys.
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Mas isto sou só eu
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Este texto não foi escrito sob a influência de qualquer tipo de estupefaciente.

Monday, October 15, 2007

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O homem que quer curar a América.
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Para os mais distraídos - sim porque este homem anda por todo o lado - este senhor é o psicólogo mais famoso do mundo. Era um desconhecido até um dia ter esbarrado com uma senhora que não necessita de apresentações, Miss Oprah Winfrey. Desde essa colisão, Dr. Phil passou a ser presença obrigatória nos programas da mulher mais poderosa dos Estados Unidos, até ao dia em que lançou para o ar - com confetis e tudo - o seu próprio programa de televisão e começou a gatinhar sozinho, sem dar a mão à Oprah.
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Eu não vou dizer bem, nem mal. Vou dizer qualquer coisa. Talvez um batido das duas.
Para abrir e para quem já viu o programa, tenho de berrar bem alto: a América necessita deveras de ajuda! Agora, nós também temos telhados de vidro. Sei disso, vou comentar apenas o que observo na casa dos outros e deixar as
"Tardes da Júlia" para outro texto.
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Assisti a um programa do Dr.Phil - e não estou a inventar, preparem-se - em que o marido se queixava de que a esposa já não sentia desejo sexual por ele, que se recusava a ter relações sexuais. E vai daí, ele teve esta brilhante ideia - que levou ao Dr.Phil para que este lhes desse uma opinião - criou um menu tipo os dos restaurantes, com preços e tudo. Mas, meus caros terrestres, este menu faz da esposa uma espécie de prostituta, correcção: uma prostituta mesmo! Eu explico. Quando a esposa está disposta a ter relações sexuais, ele vai buscar o menu com os vários preços e escolhe um prato, que pode incluir dar uma valente queca apenas, ou incluir um broche. Ora, este segundo prato é caro pois inclui mais do que um item do menu, no final da performance o esposo coloca o dinheiro na banquinha de cabeceira. Se ele escolher apenas um Hand-Job, o preço será obviamente mais baixo. Segundo eles, o prato mais caro, se não me engano, são 200 dollars é o ir ao traseiro. Ela disse a rir que ele não o obtém frequentemente. Ó minha senhora, esconda-se num buraco, você está na T.V.
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Eu quando ouvi aquilo fiquei de boca aberta. Esta gente não está muito à frente, esta gente é doida. Aonde já se viu pagar à mulher para fazer amor com ele? O mais estúpido foi que ao ser questionada sobre o facto, ela responde: eu não me importo, ele tem o que quer e eu no dia seguinte tenho uma camisola nova. Desculpa filha? Terrestre, tu és uma prostituta e não sabes! Pagar-te a ti, esposa, ou a uma rapariga da rua é a mesma coisa. É pagar por sexo.
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A paciência deste Dr.Phil para fazer com que estes dois humanos entendessem que aquilo não era normal foi qualquer coisa do outro mundo. Conclusão: o esposo prometeu ajudar mais na casa, sendo também mais atencioso e carinhosos para com a esposa, na esperança de que ela volte um dia a ter vontade de dar umas cambalhotas com ele mas à borla.
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Os casos que se passeiam por este programa são variadíssimos. Tenho de reconhecer mérito aonde ele existe. Vi casos de alcoólicos, drogados, pessoas com desequilíbrios químicos, que não queriam ou podiam ser tratadas, terem sido convencidas pelo Dr.Phil a o serem e, logo após o final do programa serem
levadas para clínicas que ele mesmo programou para as acomodar. Dou valor, sim. Porque muitas não tinham os meios para o fazerem.
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A América precisa mesmo de ajuda e não é à toa que este senhor é autor de seis best-sellers. Alguém o deve estar a ouvir. Não sei.
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Tenho é algumas dúvidas. O facto de nos ouvirem não quer dizer que nos compreendam. Ou que tenhamos sempre todas as respostas. As mais acertadas. E tenho aqui um exemplo.
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Ó Dr.Phil, os seus conselhos até que fazem sentido. Especialmente quando tem à sua frente pessoas completamente descontroladas, para não dizer com vários fusíveis queimados. Mas, acredita mesmo que este best-seller vai "emagrecer" a América?
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São necessárias mais do que sete chaves para a obesidade desaparecer. Uma delas começa por mudar a cultura americana . Enquanto os McDonalds e os Kentucky Fried Chicken se continuarem a multiplicar que nem ratazanas sendo paragens obrigatórias para os americanos, não há chave que resulte.
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Para finalizar, eu aconselho os terrestres a verem pelo menos uma vez o programa deste ser. Se vale a pena?
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Como vivemos num mundo aonde conhecer um pouco de tudo é sempre acrescentar, eu diria que subtrair não vai certamente acontecer.
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Mas isto sou só eu

Wednesday, October 10, 2007

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Dói-me o cu. Help!
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Este texto é uma homenagem a um prestável e inovador produto que protege os nossos queridos traseiros. Mais!, declarou guerra aberta - mais ou menos ao estilo Bush - aos malditos germes que têm como objectivo primário habitar nas nossas sanitas para nos saltarem para os traseiros e dar cabo da vida. Tal como o Bush, o Domestos começou por avisar estes malignos germes para que abandonassem as nossas sanitas, visto serem eles as próprias armas de destruição para os nossos corpos - alienígenas incluídos -,o tempo esgotou-se.
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Foi feita mais uma tentativa. O Domestos entrou em contacto com uma lixívia poderosa e ambos fizeram um ultimato a estes germes nojentos que gostam de habitar na merda - é mesmo o termo - e, a resposta obtida por parte dos germes foi a de que as sanitas eram o seu lar e que, morreriam nele e por ele.
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O Domestos ficou perante um dilema. As urgências dos hospitais andam a abarrotar, nas ruas só se vêem humanos a coçar o dito cujo, não! Não é esse. O outro, o traseiro! Será que haverá espaço nos hospitais para mais terrestres com problemas causados por estes germes?
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Ao contrário do Bush, o Domestos tinha um inimigo real, não era imaginário. Não existiam segundas intenções aqui, a não ser a de salvar o traseiro - e afins - dos terrestres. Não se iludam meus queridos humanos, não é qualquer um que se sacrifica para meter a mão na porcaria por vós!
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Olhem à vossa volta. Vêem alguém a fazê-lo? O governo? Os altos representantes desta bola azul? Eu não vejo! Estão-se na tintas para os terresres. Só pensam no deles.
Eu tenho de dar uma salva de palmas para o Domestos. Há anos que não via uma luta sem paralelo pelo bem-estar da raça humana.
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Senhores políticos coloquem os olhos no Domestos e tenham vergonha.
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Mas isto sou só eu

Friday, October 05, 2007








Is Anybody Out There?
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Poderia escrever um texto elucidativo sobre as atrocidades que estão a ser cometidas na Birmânia. Num pedaço de terra aonde os direitos humanos são completamente censurados. Onde seres humanos são queimados vivos apenas por pedirem para serem ouvidos. Poderia escrever muito mais, mas não vou!
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Fica aqui um link. Fui sempre apologista de que quando a descoberta é feita por nós, tem outro impacto.
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Felizmente, isto não sou só eu a divulgar