Provoca-me!

Antes de mais, o titulo deste texto nada tem a ver com o blog do meu caro Imperador. Dito isto, gostaria de expressar aqui um ou dois pensamentos, talvez três. As relações entre os humanos são de uma complexidade que assusta. Talvez se simplificassem um pouco, se pensassem antes de agir, quem sabe se tudo não seria menos complexo, abraçasse mais a simplicidade.

Os seres humanos - a maioria - sentem-se no direito de provocar outros sem esperar o advento de consequências. As coisas não podem ser assim, se mandam alguém à merda não podem esperar que esse alguém engula em seco ou corra atrás tipo cãozinho para tentar perceber o motivo daquela explosão.

Andamos todos em ponto de bala - até os aliens - e se nos provocam, reagimos.

Apenas queria fazer entender este simples facto: se não tens nada a perder então age como quiseres, se achas que tens algo a perder conta até 10, respira, respira e conta outra vez até 10. O meu método quando acredito que não tenho nada a perder é cortar o mal pela raiz:vai à merda! Ok, mas não me voltas a colocar a vista em cima, garantido.

Quando se tratam de estranhos, nem sequer reajo, riu e sigo em frente. Não tenho energia para andar a discutir com rostos que nunca se cruzaram comigo no passado. Não me enervo porque sei que o outro ficará mais enervado com a falta de reacção por parte do meu ser alienígena.

O que me deixa a pensar é esta necessidade dos terrestres de se provocarem uns aos outros. Onde está o ganho? Porquê a falta de controlo? Não podem explodir em casa assim fazem-no com quem está mais à mão?

Apenas quero frisar isto: se têm algo a perder, controlem-se! Senão o fizerem vão passar o resto das vossas vidas em combates inglórios, sem sentido.

E isto tudo porquê? Porque hoje vi um urso a provocar um casal. Escusado dizer que o urso levou um excerto de porrada, ainda deve estar a lamber as feridas. O casal não seguiu o meu conselho, não ignorou. Errado? Talvez sim, talvez não. 

Quem anda à chuva molha-se!

Mas isto sou só eu