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- A Escrita de Aliens -
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Jonathan Coe
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Depois de criada a rubrica "Piadas recusadas pela Reader's Digest" decidi que esta era a altura para criar uma bem fresquinha a que vou dar o nome de: "A escrita de Aliens".

Neste espaço pretendo divulgar aqueles autores e livros que merecem ser lidos ainda nesta vida. Vou falar dos clássicos e dos contemporâneos. De livros que li e não esqueci. Aqueles que lê-mos e no dia seguinte já nem sabemos do que tratavam, esses aqui não entram. Porta fechada.

A minha primeira escolha tinha de ser Jonathan Coe, um autor por demais dotado. Dos seus livros escolhi o que mais me marcou: "A casa do sono", publicado pela "ASA".

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Jonathan Coe nasceu em 1961, em Birmingham. É autor de cinco romances, quatro dos quais estão já publicados em Portugal : Os Anões da Morte, Que Grande Banquete! (galardoado com o Prémio John Llewellyn Rhys), A Casa do Sono (vencedor do Writers’ Guild Best Fiction Award, do prémio Médicis Etranger e do I Prémio Europeu de Jovens Leitores) e o O Rotters’ Club, (prémio Bollinger Everyman Wodehouse para o mais original romance cómico).

É sem duvida um escritor que não consegue passar despercebido.

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Quanto ao livro que recomendo: "A casa do sono", é uma história desconcertante. Temos uma personagem que sofre de narcolepsia, não distinguindo muitas vezes o que é sonho e o que é realidade. Certas cenas protagonizadas por esta personagem são hilariantes, outras tristes.

Encontramos também o pretencioso crítico de cinema que dorme pelo menos catorze horas por dia mas que nunca se recorda do que sonhou.

E o que liga todos os personagens; uma história de amor comovente. Onde os limites do amor são testados.

Até onde ias para conquistar a pessoa que amas? Neste livro uma das personagens vai bem longe.

Sem querer revelar muito, - odeio quando me dão dicas sobre livros, ou opiniões antes de o ler. -posso acrescentar que vão ficar agarrados a esta história como lapas a uma rocha.

Jonathan Coe continua a estar no TOP 10 dos meus autores de eleição. Tenho a certeza que após a leitura deste livro, passará a estar na vossa.

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Uma última coisa, o livro não tem "bonecos", no caso de alguém pensar que estou a recomendar um livro com quadradinhos cheios de cor.