Conflitos durante as férias I
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Assassina
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Detesto o conflito. O despropositado nem se fala. Vai uma Alien de férias e regressa com material para um ano. O único problema seria o de cansar os meus fieis visitantes com tanto non-sense.
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Estava eu sentada numa magnífica esplanada em frente à praia a beber uma coca-cola, deliciando-me sobre uma travessa de caracóis, quando sem saber de onde passa uma terrestre por nós que olhando para mim com desdém solta um: ASSASSINOS! E continua toda lampeira o seu percurso.
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Escusado será dizer que ficámos com cara de parvos a olhar uns para os outros e para os caracóis. Como mencionei no inicio do texto detesto conflitos. E não iria de forma alguma entra num bate bocas com a moça, assim, limitei-me apenas a pegar num caracol – que estava morto, é preciso frisa-lo - e arremessar o dito cujo na direcção da nuca da moça. Acertei. Tive foi azar, o caracol devia de estar vazio porque a defensora dos animais continuou o seu percurso indiferente ao sucedido.
E vocês perguntam:Ó alien,mas se a moça tivesse realizado que lhe atirastes um caracol aos cornos, teria existido conflito?!
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Claro que não! Eu limitava-me a dizer que o bichinho só queria ser adoptado por ela. E tudo acabava bem.
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Mas isto sou só eu

Conflitos durante as férias II
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Epá, não sou surda!

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Imaginem um excelente dia de praia. Imaginem esta praia que no mês de Agosto está a abarrotar de terrestres, neste dia parece vazia. Estão a imaginar? Agora imaginem que passado mais ou menos quarenta e cinco minutos, com tanto areal para ser explorado, uma cambada de terrestres resolve acampar mesmo ao vosso lado. Pois é! E assim começa mais uma história de conflito, digamos antes; de evitar o conflito nestas minhas férias.
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O grupo ao meu lado era composto por cinco terrestres e um deles berrava que se fartava. Sabem o tipo que gosta de ser o centro das atenções?

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Os restantes pareciam estar habituados aquilo, agora eu não estava, nem quem estava comigo. Estávamos a dar em doidos. Ponderámos mudar de lugar, mas essa hipótese foi imediatamente posta de lado, afinal tínhamos chegado primeiro.
Resolvi ir dar um mergulho, tinha de me afastar daquela berraria. Quando me deitei na tolha para me secar, não é que o terrestre espalhafatoso lá recomeça com a berraria e o gesticular.

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Olhei para o meu amigo que ficou branco e levantei-me da toalha, dirigindo-me para os meus vizinhos.

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Aproximei-me do terrestre espalhafatoso, fitei-o bem nos olhos e sem pronunciar uma única palavra coloquei a porcaria da chucha na boca do raio do bebé, virando as costa sem dar justificações aos pais do terrestre. Evitei o conflito. Porque a minha vontade era a de dar com o chapéu de sol na cabeça dos progenitores. Mas pronto, evitei. Ainda fiquei a pensar, será que estes pais como passam noites em claro por causa dos seus rebentos, vêm depois para a praia fazer sofrer os outros, como vingança?

Mas isto sou só eu

Conflitos durante as férias III
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Nota Zero.

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Se há coisa que os meus amigos associam de imediato à minha pessoa é um dos meus vícios de perdição; a coca-cola.
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Após um dia passado na piscina resolvemos ir até à vila para comer qualquer coisa numa das esplanadas em frente à praia. Até aqui tudo bem. Mandámos vir umas tostas-mistas e eu para beber – naturalmente – pedi uma Coca-cola.
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Como a esplanada estava cheia o empregado descarregou já abertas as bebidas na nossa mesa e fugiu para outra. Quando olhei para a minha garrafa ia tendo uma coisinha má, tive de começar a fazer exercícios de respiração para me acalmar. Eu tinha pedido uma Coca-cola e o empregado trouxe a irmã gémea da Coca-cola light que dá pelo nome de Coca-cola Zero.

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Para quem apenas bebe Coca-cola de vez em quando até pode não dar pela diferença – se também acrescentarmos a falta de paladar - , agora para quem bebe Coca-cola regularmente a Coca-cola Zero é uma grande merda. É o mesmo que pedirem um bom vinho e surgir na mesa o mais rasca dessa marca.
Chamei o empregado e disse-lhe delicadamente que não gostava daquela Coca-cola e se fazia o favor de me trazer a original. Lá me explicou que de momento só tinham a zero. Perguntei que outras bebidas dispunham. Lá me trouxe uma Fanta. Estranhei não ter retirado da mesa a Zero.
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Quando nos entregou a conta a Coca-cola Zero estava incluída na dita cuja. Não queria acreditar.
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Chamei o empregado e perguntei-lhe se ele já tinha visto os anúncios da Coca-coca Zero. Ele respondeu que não. Então eu rematei. Expliquei-lhe que o “Zero” se devia ao facto de que os clientes que não ficassem satisfeitos com o produto estariam isentos do pagamento do mesmo. O empregado ficou a olhar para mim com cara de quem sabia que estava a ser aldrabado e, sem argumentos para contestar porque também ele me tinha tentado burlar visto que eu não toquei na Coca-cola e esta já tinha vindo aberta para a mesa.
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Com um sorriso amarelo respondeu: tenho de começar a prestar mais atenção aos anúncios.
- Só aos da Coca-cola – repliquei
E foi assim que evitei estar para ali a debater com o empregado se deveria ou não pagar a “zero”. Evitei o conflito, mas foi por pouco porque a lata do senhor foi surreal. Dando uma de Marcelo; nota zero para este empregado.

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Mas isto sou só eu.