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Vamos lá a ver se consigo mais do que dois comentários com este "Post" e, quantos comentadores vou alienar para sempre! É um desafio. Também gostas de desafios? Então inscreve-te nos cursos por correspondência de tricot, ou talvez não. É só uma ideia.

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Mas isto sou só eu

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Pára de olhar para o monitor. Estou a ficar assustado. Não há texto para ler, vão às vossas vidinhas!

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Louis the Cat

COISAS QUE ME FAZEM PENSAR.
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Este vídeo correu meio mundo e o outro. No seguimento do meu Post anterior, recorri a este vídeo para analizar mais uma vez o comportamento dos humanos. Antes desta mulher - Susan Boyle" ter começado a cantar, apenas ouviamos risos vindos da plateia. Isto tudo para sublinhar o quê? Que o ser humano gosta de assistir a desastres, tenham eles a forma que tiverem.

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Julgamos - alguns aliens também - os outros pela aparência e rejeitamos à partida tudo o que seja diferente, das estúpidas noções que temos do que é a beleza, do que deve ser um ser humano.

Os humanos são à partida seres dissimulados. Continuo a bater na mesma tecla. Agora, expliquem-me o porquê?

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É assim tão dificil olhar para os outros sem fazer julgamentos precipitados?

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Mas isto sou só eu

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Uma questão de fé.

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Existe no momento uma série na Fox que gosto de acompanhar: " Lie to me"

Isto para iniciar um texto que não tem ponta por onde se pegue, ou terá? A confiança que depositamos nos outros, é aqui que pretendo chegar. Como saber se aquela pessoa é de confiança? Digna de ficar a par dos nossos segredos, de conhecer as nossas manias; defeitos e virtudes.

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É tudo uma questão de fé. Será? Ou com o passar dos anos adquirimos a tal da experiência, um dom, que nos alerta para um perigo iminente que pode ser o de ter alguém à nossa frente e sabermos de imediato que não é de confiança?

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Vamos deixar os políticos de parte, porque qualquer um, com dom ou sem ele, sabe que não passam de umas sansugas e nada mais.

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Lie to me. Gosto quando tentam. Quando consigo ver de forma cristalina que nada é verdadeiro ali. Gosto de observar as pessoas. É fascinante. Cada um de nós tem esse dom para a mentira, a única diferença é que alguns o fazem melhor do que outros, mas "Everybody Lies".

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Das duas uma, ou passamos o resto das nossas vidas a desconfiar da própria sombra, ou damos uma oportunidade a alguém até que possamos dizer: eu consigo ler os teus movimentos, já estou cinco passos à tua frente.

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Então afinal o que é mais confortável para os humanos? Fingir que acreditam ou andar constantemente a desmascarar. Escolho a primeira, acredito que os humanos muitas vezes não veêm porque não querem ver, porque dá trabalho analizar os outros, tentar ver para além da máscara. Todos a temos, no entanto, uns usam-na na sua faceta mais feia.

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Afinal em que é que ficamos? Confiar às cegas ou ver com olhos de ver.

Pessoalmente não confio às cegas, porque conto com a experiência, uma excelente aliada.

A solidão tem um grande peso aqui, muitos humanos confiam - mesmo que desconfiando - porque se sentem sozinhos e ter aquela pessoa por perto até que dá jeito. Mas, infelizmente, aquele dia acaba sempre por chegar e aí atiram para a mesa todo o tipo de considerações. " Nunca pensei que fosse assim!; " Ajudou-me tanto"; "Parecia ser de confiança; etc

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Para mim os humanos são por natureza seres malignos, por demais egoístas, até que estes me provem o contrário e, quando isso acontece é especial, é algo que sei que tenho de preservar, que não se encontra em qualquer esquina ou supermercado. Não deixo esse ser humano fugir.

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Lie to me. Uma questão de confiança.

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Não sei se este "Post" fez algum sentido para vocês, fê-lo para mim. Contudo, tenho consciência que muito ficou por dizer e vocês não têm paciência para textos longos.

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Quando me encontrarem na rua, quero que saibam que vos vou enfrentar como um desafio. Lie to me. Saibam que vou ficar à espera de descobrir o que está por detrás da máscara, tentar descobrir um ser humano de grande valor, espero ! Esperança, experiência, dom, vou usar todas as minhas armas para provar que vocês valem a pena.

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Mas isto sou só eu

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"A lie never lives to be old"

Sophocles

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"Im not upset that you lied to me, i'm upset that from now on i can't believe you"

Nietzsche

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As minhas férias.

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Pois é, estou de volta. Não sei como foram as vossas férias, mas as minhas foram bem fresquinhas, dentro de água, claro está! E como todos os anos, os episódios mais surrealistas acabam sempre por aterrar no meu colo.

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Vou iniciar esta narrativa com a "noite do bife". Aqui vai;fomos jantar fora - mau para a carteira - e após termos escolhido os respectivos pratos e o vinho, um terrestre apareceu para apontar tudo. Até aqui estamos bem. Eu tinha escolhido bifinhos com cogumelos e passado um bocado cai do céu um bife à café. Como sou a Alien mais distraída deste planeta, comecei a comer o meu bife à café. Passado uns minutos, o empregado aproxima-se de mim e pede desculpa pelo engano, não me desmanchei e continuei a comer como se tivesse dado pela troca.

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Passado um bocado, o mesmo empregado volta a abordar-me pedindo novamente desculpa. Eu aceitei e continuei com a minha refeição, pensando que aquele empregado era deveras profissional. Quando já estava praticamente no fim da minha refeição, o mesmo empregado volta a atacar pedindo pela terceira vez desculpas. A sensação com que fiquei foi a de que se eu tivesse ficado ali a noite toda, o senhor passaria a mesma a pedir desculpas.

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Cá para nós, à terceira vez tive mesmo vontade de dizer não! Não o desculpo seu incompetente! "Bela merda o que andas a fazer."

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Um aparte, ouvir Morrissey durante uma viagem até ao Algarve é morrer aos poucos. Não tenho nada contra o senhor, até já fui a um concerto deste, mas tudo o que é demais enjoa. Envelheci 100 anos.

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Erro crasso. Meter-me com um humano. Desafiada por um grande amigo, estando à beira da àgua, resolvi pronunciar: "Amo você". Nunca entrem por aqui. O rapaz olhou para mim e respondeu: "Bela merda o que andas a fazer". Pronto fui apanhada, o terrestre também vê o Nilton. A partir desse momento, sempre que ia à àgua ouvia: "Amo você".

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A surdez é muito triste. Para quem fala e não é compreendido. O mano Alien DS resolveu que ia à máquina e lá fui eu atrelada para lhe oferecer apoio moral. O plano estava traçado, pente 3 na parte de cima e 2 dos lados. É aqui que a surdez entra; o barbeiro apenas ouviu pente 2 e quando demos por ela, já o mano tinha levado uma enorme carecada. Vá lá que não ficou mal, mas algumas lágrimas pretendiam saltar dos olhos da minha mãe quando o viu quase careca.

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Evitem Lagos em Agosto. Resolvemos ir até lá e maldita a hora em que o decidimos. Perdi a conta a quantos homens estátua que por lá vi. Mas, esses são inofensivos, os piores são aqueles que andam atrás de nós com uma bola tentando criar a ilusão de que a mesma se move sozinha. Eram mais do que as mães e a dado momento tive mesmo de me controlar quando fui abordada por um deles. Sorte, a dele, eu ter as minhas sobrinhas por perto. Maldita bola! Não sei se algum de vocês passou por esta experiência, mas se passaram sabem bem do que falo. Senti-me invadida por bolas!
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Para finalizar - teria muito mais para contar mas foi censurado - nunca mais me apanham a passar férias neste planeta, nem que o presidente chore pedindo para passarmos as férias cá dentro.

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Mas isto sou só eu