Friday, October 31, 2008

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Nunca sei quando vou dar de caras com eles...
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mas que me fazem rir que nem uma parva, isso fazem.
Que me perdoem - ou não - os devotos dos Gatos, actualmente Zé Carlos, mas ando farta do mesmo. Nada mudou na transição da RTP para a SIC, apenas no que toca às suas pessoas, mudaram de um espaço físico para outro. A fórmula é a mesma. O Ricardo continua a fazer uma magnífica imitação do nosso Primeiro-Ministro, o Socretino e, os tesourinhos lá estão, agora, com outro nome.
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Desculpem a linguagem mais áspera - ou não - mas tenho a certeza de que as pessoas que estão à frente das estações de televisão não sabem a ponta de um corno do que andam a fazer. Neste caso a RTP. Chegou-lhes à mão uma galinha dos ovos de ouro, e o que fazem? Merda.
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Quando os Gatos foram para a RTP, não eram um produto desconhecido. Não o eram de todo. Já tinham muitos devotos, fizeram nome na SIC Radical, assim, não eram estranhos para muitos portugueses o que ajudou a que a sua transição para uma estação generalista fosse mais fácil. O horário, a seguir ao professor Marcelo também foi uma mais valia. E lá foram conquistando aqueles que não os conheciam. Isto é quase matemática. Um produto para vender, tem de ter tempo nas prateleiras, neste caso, num determinado horário.
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Os contemporâneos foram a aposta da RTP para substituir os Gatos, e que grande aposta. Liderados pelo Bruno Nogueira, o programa é algo de desconcertante. Eu passo a vida a rir estupidamente. Ainda hoje, não parei com um sketch em que numa reunião todos eles tinham características de telemóveis, não dá para explicar, é puro non-sense.
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O que se passou com os contemporâneos foi uma parvoíce. A RTP colocou este programa a seguir ao Marcelo, pensando que por artes mágicas as audiências iam de uma semana para a outra rebentar com a escala, estupidez! O público teria primeiro de criar laços com o programa, com as personagens. Como o fenómeno não se deu, passaram os contemporâneos para mais tarde, outro erro! Aqueles que já se encontravam a criar laços com o programa perderam o rasto ao mesmo.E para piorar, sem avisar, para além da hora também mudaram o dia. Eu, só bem mais tarde descobri que os contemporâneos estavam a passar às quintas-feiras.
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Faz sentido matar a galinha dos ovos de ouro? Pior ainda, nem sequer deixarem a galinha colocar um ovo de ouro?
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Bruno pá, estou contigo... e tu atrasado mental com quem me farto de rir, se estiveres a ler isto: eles que vão mas é trabalhar!!
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Mas isto sou só eu
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Sunday, October 19, 2008

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Não seremos todos potenciais assassinos?
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Sem pensar no assunto a resposta é não. Pensando no assunto o não pode dar lugar ao sim. O nosso cérebro é um labirinto que andamos a tentar compreender, sem grande sucesso até à data. Dentro dele encontram-se milhares de portas que não sabemos aonde nos levam.
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No outro dia, estava deitada no meu sofá (sozinha, infelizmente) a assistir a uma série da SIC, "Mentes Criminosas", uma série onde a equipa tenta chegar até aos criminosos fazendo um perfil do seu modo de actuar, do seu comportamento, tentando obter dados suficientes que os levem até estes.
O estudo do comportamento humano é de extrema importância para a resolução dos casos.
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Dito isto, e ligando a série à questão de se seremos todos potencias assassinos, nesse episódio um jovem dito normal, com uma profissão interessante, criava personagens de Banda Desenhada, é confrontado com um situação nada normal.
Numa noite ao sair de casa com a namorada, e após a ter pedido em casamento é assaltado, viu a namorada ser atacada, massacrada e morta à sua frente. Salvou-se por milagre.
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O seu cérebro apagou esta cena da sua realidade presente. Pensando que a namorada ainda está viva e chateada com ele, liga-lhe vezes sem conta. No labirinto do seu cérebro, a mensagem que recebe é de que ela está bem, apenas chateada com ele. No entanto, algures nesse labirinto, o seu inconsciente manifestava-se sem ele dar conta. Durante a noite, desenha sem parar. Entretanto, membros de um gang começam a morrer. Quando é apanhado pela equipa da "Mentes Criminosas", não entende o motivo. Mostram-lhe os desenhos feitos por ele e as fotos das cenas dos crimes, são idênticos. Todos os desenhos são idênticos às fotos das cenas dos crimes.
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Quando lhe falam da morte da namorada nega o facto. Ela está viva, ele sabe que ela está viva. Aos poucos, o seu cérebro decide começar a enviar-lhe imagens da verdadeira realidade. Durante várias noites ele tinha morto todos aqueles que tinham assassinado a namorada. Ele não acredita.
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Algo fez um curto-circuito no seu cérebro, esse algo foi quando viu a namorada que amava ser morta à sua frente sem poder fazer nada.
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O mais assustador para mim, é que isto não é apenas ficção. Existem inúmeros casos de pessoas que sofreram traumas deste calibre e que perderam o contacto com a realidade, tendo determinadas atitudes que não teriam, estando no seu estado normal.
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Vou ainda mais longe, a dor de mãos dadas com a injustiça por vezes é tão insuportável, que mesmo conscientes das nossas acções por vezes o fazer justiça a qualquer custo pode acontecer à pessoa mais decente ao cimo do planeta.
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Basta dar o exemplo de um pai ou de uma mãe que foram forçados a ver um indivíduo a retirar a vida a um filho seu, e mais tarde, ver esse mesmo ser sair em liberdade por qualquer minúcia.
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Seremos ou não todos potenciais assassinos se colocados em determinadas situações?
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Eu não meto a minha mão no fogo pelo não!
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Mas isto sou só eu
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Nota: A autora não é de forma alguma apologista da justiça pelas próprias mãos. Que fique claro para aqueles que não entenderam o texto.

Sunday, October 12, 2008

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Tentei ocultar durante meses este vídeo, mas, o meu caro Fliscorno fez o (des)favor de o tornar público no seu blog. Agora que já anda pela blogosfera, achei por bem o divulgar aqui neste meu espaço antes que tome proporções estupidamente exageradas em Portugal. Basta "clicar" na imagem.
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Mas isto sou só eu

Saturday, October 11, 2008

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Jarbas, leve essa merda de volta para a cozinha!
Neste momento apetece-me algo... algo de diferente. Algo que me encha as medidas. Vá chamar o Ambrósio.
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Este "post" de extremo mau gosto foi patrocinado pelos chocolates Ferrero Rocher.
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Como sempre, isto sou só eu.

Friday, October 03, 2008

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Porque não te calas!?
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Há determinadas alturas nas nossa vidas que por mais pequeno que seja o disparate que chegue aos nossos ouvidos, não temos poder sobre as nossas acções, não nos conseguimos conter, explodimos. E quando o disparate não é pequeno - como neste caso - eu sinto logo uma vontade irrefreável de ir chamar o Rei de Espanha e de o fazer berrar aos ouvidos do Papa Bento XVI : Porque não te calas!?
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A igreja que supostamente deveria de querer o melhor para o seu rebanho é a primeira a colocar esse mesmo rebanho em perigo. Ora isto não faz sentido. Numa época em que o bicho da Sida mata sem misericórdia, a Igreja é o seu maior aliado. É triste verificar que o diabo e a Igreja andam de mãos dadas.
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Isto tudo porquê? Porque mais uma vez Bento XVI falou e falou mal, para ser consistente.
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O senhor anda confuso:
" Em mensagem ao Congresso Humanae Vitae, que assinala os 40 anos da encíclica de Paulo VI, o Papa diz não compreender as questões em torno do discurso da Igreja, que apenas defende o amor conjugal na sua plenitude.
Porque é que o mundo e tantos fiéis têm dificuldade em perceber a mensagem da Igreja sobre o amor conjugal? Uma mensagem que defende a beleza do amor na sua manifestação "
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Mas há mais:
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Neste contexto, Bento XVI reafirma a doutrina da Humanae Vitae, de Paulo VI excluindo, por isso, o uso de meios contraceptivos artificiais e defendendo o controlo de natalidade através de métodos naturais.
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Ó senhor Bento, amor conjugal na sua plenitude? Não pode elaborar? É que eu não entendo mesmo! E quanto ao excluir o uso de meios contraceptivos nos dias que correm, a única coisa que me ocorre é chamar-lhe ignorante, para não lhe chamar assassino. Sim, ouviu bem, o senhor tem um rebanho que ouve cada palavra que profere e ao dizer tamanho disparate, é o mesmo que estar a apontar uma arma à cabeça de jovens, que ao ouvirem as suas palavras, as vão seguir e que correm o risco de virem a ser infectados por doenças sexualmente transmissíveis.
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Só mesmo vivendo num mundo como o seu, um mundo desligado da realidade é que pode acreditar que os jovens de hoje na sua maioria praticam a abstinência. Desça à terra, deixa lá as harpas e os anjos.
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Sempre me ensinaram que quando não temos nada de construtivo para dizer devemos de ficar calados. Porque não se cala?
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Mas isto sou só eu

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És a única pessoa que conheço que bebe mais Coca-Colas do que eu. Sempre foi assim. E já lá vão alguns anos, desde os nossos tempos de jovens irreverentes completamente idiotas. Crescemos, não muito, e aqui estamos nós. Enquanto lutas pela tua vida eu tento pensar positivo. A vida é injusta, mas desta vez não o vai ser, ainda vamos voltar a beber uma Coca-Cola juntos. Acredito que vais vencer esta batalha. Não posso pensar de outra forma. Já fui comprar as Coca-Colas .