Thursday, January 31, 2008

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Os criminosos estão a abandonar as cidades
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E com eles a levar as suas crias, potenciais fumadores. E eu acho muito bem, vamos banir esta raça de fumadores da nossa sociedade. Quem pensam eles que são? A fumar em espaços fechados como o Centro Comercial Colombo? Anda uma Alien às compras e dá de caras com um desses seres a contaminar o ar, sim porque o Colombo é um espaço fechado, ok é grandote e até que bastante ventilado!, mas mesmo assim, eu não tenho de ser obrigada a olhar para um cigarro, ou tenho?
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Não tenho! Graças à nova lei, eu agora não sou obrigada a dar-me com esta raça. E como é bom não sentir o cheiro do fumo na minha roupa, e como é engraçado estar numa discoteca e ter um cheirinho de como seria o Apartheid em Africa, os pretos a um canto e os brancos no outro.
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Tenho um amigo dessa raça, admito, é uma vergonha. Mas tenho. E este meu amigo disse-me que até compreende esta lei - acho que mente - ele diz-me que a compreende em espaços pequenos, mas que já não a compreende quando falamos de grandes superfícies aonde o ar é visivelmente bem ventilado. Enfim, conversa de criminoso.
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Ele disse-me que entende a lei, mas que esta abusa. Que teria todo o seu apoio se não fosse uma lei demasiado castradora, com a suposta intenção de proteger uns, invade a liberdade de outros.
Claro que mais uma vez isto é conversa de criminoso. Ele até já me veio com o discurso de que a seguir a esta lei outras virão, que nada têm a ver com o tabaco e que aí outros se vão queixar de abuso do poder, perante a sua liberdade individual.
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A favor, contra? Já não me interessa discutir! Ouvi rumores de que os criminosos estão a abandonar as cidades para irem viver para o campo. Tem lógica. No campo são raros os espaços fechados, podem fumar à vontade.
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Cá entre nós, eles até fazem muito bem. É que morremos mais depressa com a poluição dos carros do que com o bafo de um fumador que passe por nós.
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E aqueles criminosos que gostam de empestar os outros com o seu fumo, há sempre a velha tradição da murraça nas fuças, que tenho a sensação que vai continuar a ser praticada, mesmo com a imposição desta lei aos criminosos.
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Quanto à opção de abandonar a cidade. Quem morrerá primeiro?
Os que ficam nas grandes cidades ou os que vão fumar para o campo?
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Aceitam-se apostas.
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Mas isto sou só eu
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Sou uma impostora. Admito que também sou uma criminosa.

Sunday, January 27, 2008

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Toda a verdade sobre a ida à lua
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Detenho novos dados desde o último texto em que abordei este polémico asunto aqui neste espaço. Esta imagem não é nova para os humanos, segundo os defensores da teoria de que os terrestres nunca pisaram a lua, nesta imagem conseguimos observar a pegada de um astronauta na Lua, mas sem oxigénio e humidade, é impossível formar pegadas, afirmam os (des)crentes.

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Nesta imagem o que temos meus amigos?
O Módulo Lunar. Mas, de acordo com os
(des)crentes, não existem marcas dos propulsores da nave, já que para efectuar o suposto pouso na Lua é necessário a utilização do jacto propulsor, mais ou menos como um pouso de helicóptero. Ah, e eles duvidam que aquela luz lá ao fundo seja o sol.
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Resolvi voltar a investigar este caso. Até visionei as imagens - velhinhas - da chegada do homem à lua e, realmente é complicado chegar a uma conclusão se nos basearmos somente naquelas imagens a preto e branco, temos de ter fé.
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Como sou uma alien, necessito muito mais do que fé para seguir em frente, assim, fiz uns telefonemas para uns amigos que detenho no governo americano. Gentilmente e um tanto amedrontados facultaram-me uma prova que vai deitar por àgua abaixo esta "guerra" de crentes e (des)crentes.
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Eles estiveram lá. Aqui está a foto que o comprova. Até brincaram e tudo! Apenas tinham receio de divulgar a mesma para não serem mais ridicularizados do que já o são.
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Podem divulgar a foto se bem o entenderem.
A verdade veio ao de cima.
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(des)crentes, acreditem que esta foto é verdeira. A minha fonte é segura.
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Este texto foi um pequeno avanço para mim, mas um enorme para vocês.
Vá agora façam as pazes. Ou não.
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Mas isto sou só eu
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The truth is out there ( Keep digging)

Sunday, January 20, 2008

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Cybersex
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Vamos todos dar as mãos e reflectir sobre este assunto.
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Este tema por vezes parece invisível para alguns humanos, daí a imagem, acho que o ilustra na perfeição. É invisível na maior parte dos casos, para aqueles casais que já estão juntos desde a idade média e cujo apenas um dos elementos sabe o que é um computador e como o manusear.
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Há um ano ou talvez mais, não o sei precisar, uma terrestre amiga desabafava sobre o sogro - um humano na casa dos 50 - que despendia noites agarrado ao seu computador, enquanto a esposa ia para a cama acabando por adormecer aguardando pelo ser. Claro que tendo uma mente suja, eu disse-lhe de imediato que havia ali um "caso". Quando me dirigia para casa comecei a divagar: terei mesmo uma mente assim tão suja que não admite a possibilidade de o senhor passar noites a fio a pesquisar temas do seu interesse no Google?
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Resumindo, a minha mente pode ser suja mas desta vez estava certa, o senhor era um frequentador assíduo dos "chats". Para aqueles que desconhecem o termo, são salas de conversação que no passado até poderiam ser de convívio mas que no presente são de engate.
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O cybersex ou sexo virtual é uma espécie de fast food do sexo. Isto só para começar.
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Não se pode comparar com o "verdadeiro" sexo, mas para aqueles que não conseguem obter o Santo Graal, o sexo virtual parece ser a resposta. Ora vejamos - e por favor se tens menos de 18 anos vai já ver televisão antes que eu chame os teus pais - é muito mais gratificante para um terrestre estar a escrever obscenidades para uma terrestre com o objectivo de ficar duro, para depois poder iniciar o ritual da masturbação, do que o fazer sozinho olhando para uma revista ou vendo um qualquer filme pornográfico.
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No cybersex, há ali uma ligação. Existe um jogo de pingue-pongue. Dá cá, toma lá. É uma coisa a dois que bate qualquer revista ou filme. Nenhuma revista responte: sim querido , estou-me a vir! Nenhum filme pornográfico pergunta: o que queres que te faça agora?
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Surpresa das surpresas, até já bate o phone sex. A razão mais óbvia é que para os terrestres obterem sexo por telefone - os solteiros, e os casados com taras - têm necessariamente de pagar uma fortuna para ouvir gemidos e muitos "ais" e "uis".
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Assim, eles trocam os gemidos e as gigantescas contas de telefone pelo cybersex sem hesitar, até porque podem se bem entenderem ver a pessoa com quem estão a ter sexo. Isto graças à maravilhosa invenção das webcameras. Mas também temos os microfones, mas não é por aí que o cybersex arrasa com o phone sex dessas operadoras que andam por aí a dar com um pau.
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Os terrestres sentem uma ligação na web, sentem que a pessoa que está do outro lado quer tanto quanto eles ter cybersex, ao contrário do phone sex. No segundo caso, estes sabem que a pessoa do outro lado da linha só ali está para receber uns trocos, enquanto finge prazer. Pode parecer estranho mas no cybersex, a parte sensitiva - mesmo que não seja de uma forma consciente - tem uma palavra a dizer. Há um jogo de pingue-pongue sem dinheiro à mistura. cybersex derruba phone sex.
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Afinal porque motivo o sexo virtual é cada vez mais popular?

Talvez porque no mundo virtual as ditas "tampas" são em menor número do que no mundo real. Grande parte dos humanos estão esgotados de sair de casa e regressarem sempre sozinhos. Andam à procura de algo que não encontram e com o passar do tempo agarram-se cada vez mais ao seu querido computador.
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Se entrarmos num chat room e permanecermos por lá mais do que quinze minutos é impressionante como as frases de engate são todas iguais e, este fenómeno dá-se em todo o tipo de salas. Há salas para solteiros, para casados, para casados que andam à procura - acho esta o máximo - , para gays, para sadomasoquistas, para tudo o que se possa imaginar. E depois há mais, há divisões por gostos musicais, por áreas de residência, países;não acaba, é um mundo. Um mundo virtual.
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O facto é que certos humanos preferem ter relações virtuais porque não dão trabalho. Cansaram-se de sair e regressar a casa sempre frustrados. Neste mundo virtual não há espaço para desilusões, querem, têm!
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Sabem que se forem a um chat room, têm 95% de probabilidades de terem sexo virtual e se por acaso tiverem azar e se defrontarem com os 5%, então vão até outra sala. É tão simples como isto.
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O complicado é sair. O complicado é largar o computador, perder o medo da rejeição e ir à procura do Santo Graal. Esse sim, pode dar mais trabalho, mas também dá mais prazer.
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Não há nada que substitua o toque de outro ser.
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Mas isto sou só eu.
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I interviewed many people involved in the cybersex community in Second Life, including a virtual madam,
a dominatrix, and a few women who just enjoy it. One woman had been doing cybersex for nearly 20 years.
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The conclusion I reached to is that cybersex in general, and sex in Second Life in particular,
is no different from any other online recreational activity. It's healthy in moderation,
but it's harmful if it becomes an obsession that excludes real-life activity,
or if you deceive or otherwise hurt the people closest to you.
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Mitch Wagner, InformationWeek journalist, 2007

Tuesday, January 15, 2008

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Call Girl
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A Vaca que perdeu o papel principal para a Soraia Chaves
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A definição de talento que vem no dicionário, já caiu em desuso há muito tempo neste nosso cantinho. Que o diga a Vaca Justina Proença da Conceição. Como qualquer actriz que luta por um lugar neste meio complicado, foi ao casting do filme de António Pedro Vasconcelos, o Call Girl. A audição correu bem, tão bem que a voltaram a chamar, o que não é de admirar, basta observar os seus movimentos voluptuosos nesta animação para percebermos de imediato que Justina tem talento.
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Após a segunda audição, António Pedro Vasconcelos - fascinado por Justina - deu-lhe a boa nova; o papel principal era seu. Ela seria a prostituta que apenas tinha um defeito "estava apaixonada". Isto segundo o argumento, claro está.
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Justina Proença da Conceição foi para casa numa enorme agitação, ela seria a prostituta com o defeito de estar apaixonada. Contou à família e às vacas das suas amigas, estavam todos radiantes.
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O inesperado aconteceu. No dia seguinte recebeu um telefonema de António Pedro Vasconcelos a comunicar que os seus produtores pretendiam seguir por outro caminho. Mas que caminho? Bem, necessitavam de uma actriz - ou de uma boa imitação - que falasse como se não fosse capaz de abrir a boca mais do que quatro centímetros. Que desse a sensação de que a todo o momento alguém lhe estivesse a enfiar algo pelo ânus acima, sem que os outros percebessem.
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O quê? Mas que raio de som é que sai? Como são ditas as falas? Questionou Justina Proença da Conceição.
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Justina ficou desolada. Mas realmente aquele papel não era para ela.
Das duas uma, ou pegava numa mala de cartão e ia para França tentar a sua sorte, ou permanecia na terra aonde pastava e ia lutar para que filmes diferentes não acabassem por parecer iguais. Tantas vacas boas à procura de trabalho, vacas com talento e não é que agora andam todos a comer do mesmo só porque é moda.
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Cheira-me que ainda vamos ouvir falar de Justina Proença da Conceição.
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Espero mesmo que sim. Não acredito que exista apenas uma actriz capaz de falar sem abrir a boca mais do que quatro centímetros . (gargalhada alienígena)
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Mas isto sou só eu
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Ok terrestres masculinos, podem-me apedrejar, mas a vaca Justina Proença da Conceição não tem nada a ver com este texto.
Não foi encomendado.

Monday, January 07, 2008

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Making history
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Não durmo há dias.
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Felizmente é desta que o donkey do Bush deixa a cadeira para outro, que não sabemos se vai fazer pior ou melhor, mas este meu texto não é uma reflexão sobre se os políticos são todos iguais ou se ainda podemos ter fé. Não, não o é. Que fique claro.
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Esta campanha é diferente. Vai ficar na história. Se ganhar o senador Obama, teremos pela primeira vez um presidente americano de raça negra a comandar a maior potência mundial. Se ganhar a senadora Hillary, teremos pela primeira vez uma mulher nesse mesmo cargo. Menciono estes, porque são os dois candidatos mais fortes.
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Uns podem argumentar que não vêem nada de especial em ter um senador de raça negra como presidente dos Estados Unidos ou uma mulher nessas funções, pois está bem! É o mesmo que dizer que ter andado pelo espaço já foi muito bom, que ter aterrado na lua não foi um marco.
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Há poucos anos atrás, muito poucos mesmo, seria inconcebível que os candidatos mais fortes à presidência dos Estados Unidos fossem estes dois senadores. Algo está a mudar.
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Muito sinceramente, eles podem vir a ser piores que o Bush - o que duvido - , mas o simples facto de termos uma mulher com a possibilidade de vir a ser presidente dos Estados Unidos e um homem de raça negra com a mesma capacidade faz com que esta campanha seja peculiar.
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Não tem nada a ver com feminismo, nem com minorias, tem sim a ver com uma mudança de mentalidade por parte dos terrestres, é a eles que tenho de tirar o chapéu. Uau! Eu a elogiar os terrestres? Mas estou!, e digo-vos mais; esta campanha está a ser completamente atípica.
Temos eleitores negros que manifestam o seu voto na Hillary, é do domínio publico - vá-se lá saber porquê - que ela tem uma enorme popularidade junto destes e, o seu opositor agrada a muitos eleitores de raça branca. Às vezes até tenho a sensação de que estou num jogo de futebol e a claque do Sporting começa a torcer pela equipa do Benfica. É engraçado assistir ao que se está a passar.
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Isto é deveras interessante. Muito melhor do que qualquer novela ou filme de classe B. O que quero sublinhar aqui é que os tempos estão mesmo a mudar e as mudanças trazem sempre algo de positivo. Não me estou a referir aos candidatos, mas à mudança, para aqueles que não me entenderam.
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Eu ando tão empolgada com esta campanha que não durmo. Passo horas ligada à CNN.
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Não tenho um favorito, mas vai saber bem habitar neste planeta quando um destes ganhar.
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Bolas, não é todos os dias que se assiste a uma chegada à lua.
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Mas isto sou só eu