Não penses...

Não penses que não me magoaste ao dizer adeus
Não penses que ficarei eternamente a sofrer
Já perdi muito antes
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Não penses que lutarei para inverter a situação
A escolha foi tua e eu não remo contra a maré
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Não penses que sou insensível
Só quem nunca me conheceu o pode pensar
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Não penses que alguma vez me conheceste
Não penses que alguma vez me deste valor
Não penses que alguma vez me entendeste
Não penses
Não penses mais em mim
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Escolheste bem
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Não penses mais em quem te vai esquecer,
porque sofrer é trabalho para os mártires
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Escolheste
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Não penses mais

" (...)Do you know what it feels like loving
someone that’s in a rush to throw you away.
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Do you know what it feels like to be the
last one to know the lock on the door has changed
(....)"


Make a change!


Do you know how?

For five minutes think...
"Consider how hard it is to change yourself
and you'll understand what little chance you
have in trying to change others."
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Volto dentro de cinco minutos.
Tenho de meditar sobre este assunto.
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Mas isto sou só eu.
(Gargalhada)

Lack of Inspiration
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I will be back in 5 minutes or so.

A máquina do Tempo.

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A simple choice? I dont think so.

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Apesar de sempre ter encarado o tempo como algo contínuo e sem interrupções *. O fascínio pela possibilidade de quebrar essa continuidade também esteve e está muito presente em mim.A capacidade de se conseguir abrir um buraco no tempo e viajar quer para o passado quer para o futuro, é algo que me fascina a mim e a muitos terrestres.

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E se fosse mesmo possível? E se é possível? Eu não sei, mas adoro quando encontro pessoas que têm teorias aparentemente insanas, mas que depois até me fazem pensar.

E é por isso que eu digo que não sei nada. Deixo sempre aberta a porta a uma possibilidade para tudo, por mais ínfima que seja, deixo sempre uma porta aberta para quem sabe um dia.

O "quem sabe um dia" nunca deve ser posto de lado, mas isto é a minha forma de encarar a vida.

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Partindo do pressuposto de que hoje descobríamos que podemos mesmo viajar no tempo. Será que seria benéfico para a nossa vidinha? O ser humano é muito complicado e cada um à sua maneira tem questões no passado que gostava de resolver, de revisitar para quem sabe? E este "Quem sabe", pode ser perigoso, porque ao mexer com o passado estaríamos a interferir com o presente e consequentemente com o futuro.

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Eu vendia a minha nave e tudo o que tenho para poder ir até ao passado dar aquele beijo, àquela pessoa especial e regressar ao presente mais confortada.

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E quanto ao futuro?

Às vezes penso que não queria ir até a esse território, mas há outras, aquelas a que eu chamo "Curiosity Killed the cat" fases, em que sei que se esse instrumento estivesse à minha disposição eu iria utilizá-lo. Eu iria espreitar. Curiosidade, talvez. Não! Curiosidade mesmo.

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E as consequências?

Era aqui que eu queria chegar. Às vezes gostava de ter esse instrumento à minha disposição para dar uma espreitadela no futuro. Para saber se estou a tomar as decisões mais acertadas, para saber se posso evitar algumas cabeçadas. Se posso evitar que outros dêem cabeçadas. Que sofram, que eu sofra. Penso nisto. Sim. E depois? Regressava ao presente e fazia o quê? Mudava o que está mal, claro! Tentava mudar o rumo de certas situações na minha vida. Mas, será que iria adiantar alguma coisa? Ao mudar uma peça de lugar no presente, não estaria a deixar um lugar vago nesse mesmo presente que me iria fazer sofrer no presente, só para evitar essa mesma dor no futuro? Valeria a pena? Faria sentido?

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Há coisas sobre as quais não temos controlo. Apesar de acharmos que temos. Destino, chamem-lhe o que quiserem. Mas, há coisas que por mais peças que mudemos, o resultado final será sempre o mesmo. É estranho, mas é verdade. Ninguém controla a vida. Podem ter a pretensão de achar que a controlam, mas é só isso, a pretensão, porque quando acham que a controlam, ela ri-se e atira para cima dessas pessoas o inesperado. A vida pode mudar em segundos e ninguém tem controlo sobre ela. O controlo não passa mesmo de uma ilusão.

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O problema neste caso é que tanto os humanos como os Aliens, têm a tendência para controlar as situações e corrigir algo que está mal. O que pode ser bom. No entanto, se o fizessem viajando até ao futuro o resultado só poderia ser desastroso no presente. Até porque podiam vislumbrar certas coisas para as quais se sentiriam incapacitados para alterar e, só trariam do futuro dor para o presente.

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Esta curiosidade é tal que existem pessoas que enganam outras em nome desta mesma curiosidade. Há quem pague, e pague bem, para que um/a vidente ardil lhes diga o que vão comer no pequeno-almoço do ano seguinte.

Claro que custa ver um humano, gastar o pouco que tem numa destas palhaçadas. Ninguém os obriga a irem lá, mas vão!, na esperança de que aquele/a vidente diga algo positivo, animador, sobre o seu futuro. E de como inverter certas situações em que se encontram envolvidos no presente. O ser humano é curioso e fascinado pelo futuro, se assim não fosse esta raça que "prevê" o futuro já estava extinta.

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Apesar da minha curiosidade, sinto que existem coisas a que não devemos ter acesso. Esta ferramenta de viajar no tempo é uma que se algum dia estiver disponível, não creio que trará nada de benigno para esta raça.

Eu ia espreitar, mas e depois? Será que valia a pena? Mesmo com boas intenções, valeria a pena?Acho que não. Acho que danificaria o presente.
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Prefiro lidar com o presente, do que ir à procura de respostas nesse futuro, até porque o meu futuro já chegou, o meu passado foi a semana que findou.

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Mas isto sou só eu

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"The future is something which everyone reaches

at the rate of sixty minutes an hour,

whatever he does, whoever he is."

C. S. Lewis

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*a minha visão sobre o tempo e a sua continuidade

está aclarada no texto sobre a passagem do ano.

Isto para os mais curiosos.

There are angels among us. You are one M.

Game over!
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Como estou sem inspiração resolvi pedir ajuda a uns amigos meus para escrever este texto. Eles como são um tanto preguiçosos - há que ter em conta que alguns já descansam noutra morada há algum tempo - aceitaram mas não se alargaram muito, decidiram ser sucintos perante o tópico. A criatividade do texto é obra da genialidade destes meus amigos. O meu agradecimento desde já por terem aceite participar e por deixarem a vossa marca neste meu humilde blog.
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Não sei nada sobre sexo. Sempre fui casada.
Greta Garbo
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Ninguém jamais vencerá a guerra dos sexos:
há muita confraternização entre os inimigos.
Henry Kissinger
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O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.
Barão de Itararé
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O melhor marido que uma mulher pode ter é um arqueólogo.
Quanto mais velha ela fica, maior o interesse dele.
Agatha Christie
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Hoje em dia, só os padres pretendem casar-se
Loise de Valmorin
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Só devemos escolher para esposa a mulher que escolheríamos para amigo, se fosse homem
Joseph Joubert
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O casamento é uma montanha russa.
Madonna
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Aqueles que jamais casaram têm nisso o seu inferno;aqueles casados têm nisso a sua praga.
Robert Burton
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De todas as coisas sérias, é o casamento a mais cómica
Beaumarchais
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Desta vez, isto foram vocês.
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"It is the ability to take a joke, not make one, that proves you have a sense of humor.”
Max Eastman

Enough is Enough Skynews!

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Vamos lá falar a sério.

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O desaparecimento desta menina, a Maddie, da vila da praia da luz é sem dúvida um triste acontecimento a quem ninguém consegue ficar indiferente. Já lá vão sete dias e não há sinais da menina. Pessoalmente, ao terceiro dia eu disse para pessoas chegadas que esta menina já não se encontrava em Portugal, que isto tinha sido obra de uma rede de pedofilia.

Apesar de nós termos a mania de dizer mal de tudo o que é nosso, de uma coisa até nos podemos orgulhar; a nossa PJ, está muito bem cotada a nível internacional. Coisa que nós portugueses não temos noção. E se isto fosse obra de um mero "louco", ou de um comum raptor eu acredito que o caso já estava resolvido. Sim, acredito mesmo.

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A nossa policia, desde o momento que soube do desaparecimento da Maddie, tem feito de tudo para a encontrar. E chegamos ao ponto aonde eu digo: Enough is Enough!
Tenho acompanhado o canal de televisão Skynews, e assisto diariamente à forma como a nossa polícia e Portugal estão a ser "arrasados" e isto revolta-me.
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A Skynews todos os dias, mas todos, acusa a polícia portuguesa de não estar a fazer TUDO o que podia para encontra a Maddie. E eu pergunto? Como é que eles sabem? Se logo de imediato se queixam de que a policia portuguesa por lei não pode dar informações ao jornalistas das possíveis pistas que detém. Não há aqui um contra-senso?
Chegaram ao ponto de ir entrevistar pessoas na rua, para lhes perguntar se a polícia Portuguesa as tinha interrogado, os entrevistados eram ingleses e disseram que não.
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Ontem, os avós da Maddie deram uma entrevista à Skynews, só apanhei a entrevista a meio e enquanto eles falavam, em rodapé iam passando frases que eles já tinha proferido. Fiquei de boca aberta quando li uma delas: " A polícia portuguesa errou por inexperiência".
Pensei para comigo: eu não quero entrar no jogo de apontar dedos, mas ainda bem que a entrevistadora o fez por mim quando perguntou porque é que o casal deixou os miúdos sozinhos e foi jantar fora. Claro que a resposta foi a de que o condomínio era seguro.
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Por mais seguro que fosse, crianças são sempre crianças e podem fazer disparates. Mas vamos deixar isto de lado. Porque a resposta que eu quero dar aos senhores da Skynews é outra.
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Infelizmente – espero mesmo estar errada, apesar de não acreditar que estou - para mim, a Maddie foi apanhada numa rede de pedofilia. E estas redes, são redes fantasmas, operam com uma rapidez e eficácia extraordinária. Assim sendo, a menina no momento que foi apanhada passou a ser um fantasma, e uma hora depois já se encontrava num local escolhido pela rede para sair do país. A essa mesma hora estava a nossa polícia a ser informada do seu desaparecimento. Entendem?
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Aos senhores da Skynews, que tanto têm arrasado a nossa polícia, façam-me um favor. Vão aos arquivos da vossa polícia e procurem em " Missing Child".

Depois, venham aqui ao meu cantinho e escrevam o número de crianças raptadas em Inglaterra que a vossa maravilhosa polícia com os vossos maravilhosos inspectores, nunca conseguiram descobrir, ok? Deal?

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Porque eu sei que só por ano aí pelos vossos lados desaparecem cerca de 77,000 crianças.

Destas, quantas é que a vossa maravilhosa policia conseguiu descobrir?
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Enough is Enough!

A nossa polícia quer encontrar a menina, parem com os disparastes de que são inexperientes, são tão inexperientes como são os vossos homens no que toca a lidar com estas redes fantasmas.
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Mas isto sou só eu.

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If you saw this girl please contact the Portuguese authorities or English ones.

Como condensar uma década.
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Dicas para outro Alien.
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Para quem sobreviveu aos anos oitenta digo desde já para irem ler outro blog, não vão aprender nada de novo por aqui, este texto é pura caridade da minha parte para com um primo meu que chegou agora à terra. Resolvi deixar os anos sessenta e setenta para mais tarde, assim como os anos noventa, sim porque também há coisas engraçadas por aí.
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A minha pesquisa foi exaustiva. Não durmo há dois dias - estou a mentir para dramatizar e encher o texto - e após a recolha do material tive de fazer uma selecção. Muito do material teve de ficar de fora para não correr o risco de este texto se tornar interminável, assim, não se queixem na caixa dos comentários que o filme "x" ou o "objecto "y" não foi mencionado, se não o foi, deveu-se ao mencionado. Aguentem!, sejam bonzinhos.
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Queria começar com uma observação. Os anos oitenta, ou de 80's, são vistos como uma década parola, uma década dominada pela cultura pop. É verdade, foi dominada pela cultura pop, e sim quando olho para algumas fotos, berro! No entanto, só queria acrescentar que também berro quando olho para certas fotos de putos de hoje, com argolas que vão do nariz ao cu. Dito isto, vamos lá.
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Este objecto, era muito utilizado nos anos oitenta para gravar e ouvir musicas. Era uma espécie de CD. O problema é que causou entre os jovens terrestres inúmeros esgotamentos nervosos, pois a facilidade com que a fita magnética se enrolava diabolicamente dentro dos aparelhos era tal, que arruinava horas de gravação, deixando as criaturas num estado deplorável.
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Para relaxarem, mergulhavam nos sofás e assistiam a uma série aonde actores de trinta anos fingiam ter dezassete e onde uma senhora de cor berrava uma coisa que traduzida dava mais ou menos isto:"A fama custa e se querem ser famosos têm de suar que nem porcos"

Isto parecendo que não, animava quem tinha acabado de perder a sua preciosa gravação que provavelmente levou uma semana a fazer.

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Com um bocado de sorte, era noite do meu primo Alf fazer das suas. Sim dava para rir. Sempre atrás do gato para o comer, o que eu ria! Que saudades Alf. Há quem diga que o programa acabou porque o anão que vivia dentro do Alf era alérgico a gatos o que obviamente inviabilizava a maior parte dos argumentos. O final da série marcou de uma forma triste os anos oitenta.

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O conceito de moda nos anos oitenta era um pouco bizarro e incidia mais sobre as mulheres. Não que os homens tivessem algum senso, mas as mulheres como sempre se arranjaram mais que os homens dão e davam mais nas vistas. Vejamos dois exemplos:
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Pois. É ruiva. Mais um exemplo.


Está torto. Pronto. Eram os anos oitenta. E agora um exemplo de um terrestre para as senhoras também rirem.


Sem comentários. A moda está despachada. De certa forma, porque sem se saber de onde surgiu um furação que berrava que queria sentir-se como uma virgem na sua primeira vez. É ela mesma.


Madonna. O seu reinado começou nos anos oitenta arrasando as tabelas de vendas e ditando a moda - odiada por muitos e amada por muitos mais ainda - pode-se dizer que foi das poucas/os que soube fazer a transição até aos dias de hoje. 25 anos nisto e no topo é obra. I take a bow. Like it or not.
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De um momento para o outro. Os terrestres endoideceram por causa de um cubo, sim um cubo! Como é que eu explico isto? O cubo tinha várias cores, e os malucos andavam por todo o lado, pelas escolas, paragens do autocarro, casa-de-banho, salas de aula, com o cubo atrás a rodar aquilo freneticamente de forma a que os pequenos quadrados formassem todos a mesma cor. Não dá para explicar, foi insanidade temporária global. Até fizeram concursos a ver quem resolvia aquilo mais depressa. Claro que foi o momento de glória daqueles desgraçados a quem ninguém ligava peva na escola - os inteligentes - e que agora reinavam.
Foi tão triste, tantos terrestres agarrados a um cubo. A um cubo!

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Mas a coisa ia piorar.

Largaram o cubo para passarem a andar agarrados a um círculo com um cordel que tinha um nome aparvalhado:yoyo.
O objectivo era atirar a coisa para cima, para baixo, para os lados, eu sei lá! Ah,e também havia concursos. Lindo. Aqui os inteligentes ficavam a observar e eram os habilidosos quem davam nas vistas. Agora andavam agarrados a uma coisa chamada Yoyo, primo se não entendes não faz mal eu também não, são terrestres.
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Claro que com isto tudo só podia dar porcaria. Alguns jovens - aqueles que já ouviam Madonna, Billy Idol, David Bowie - começam a revoltar-se contra esta palhaçada toda e o auge do seu descontentamento foi quando saiu este filme.

Não se falava de outra coisa. E transformou estes putos/actores em fenómenos a nível global assim como a banda sonora, tornando a musica " Dont you forget about me" dos Simple Minds um hino para os jovens terrestres dos anos oitenta. Como diz o Rui Unas: "foi a loucura".
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Há muito material sobre os anos oitenta. O todo da minha pesquisa esta guardado. Aqui está uma pequenina amostra, muito pequenina mesmo.

Ao fazer esta pesquisa cheguei a uma conclusão, os anos oitenta são considerados por alguns como foleiros, dominados pela cultura pop, e realmente ao olharmos para as fotos das pessoas dos 80's estas parecem todas Aliens, e até rimos a bom rir com o que esta década presenteou ao mundo. O interessante é que cheguei à conclusão de que foi uma década divertida. Não encontrei nos anos oitenta o cinzento, encontrei muitas cores. Engraçado, não é? Quando olho para outras décadas já vejo cinzento. Não sei explicar o que se passou nos anos oitenta, mas que tenho a ideia de que foi uma década diferente de todas as outras, isso tenho. Gostava de voltar a ter uma década assim tão divertida. Sem aqueles penteados!

Não podia acabar este texto, sem fazer referência a um marco dos anos oitenta, que me é muito caro, que está muito perto do meu coração.

Obrigada Steven! Pelo reconhecimento.

I want to go home too. Maybe soon.
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Mas isto sou só eu.

O Efeito AXE
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Everybody Lies
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Se fosse verdade. Ah!, se fosse verdade. O produto já tinha esgotado do mercado, e as fábricas já andavam a recrutar criancinhas para trabalhar por lá, porque a mão-de-obra adulta seria inexistente no mercado de trabalho. Não haveria desemprego. A AXE teria todas as mãos disponíveis do mundo a trabalhar nas suas fábricas para produzir cada vez mais e melhor o seu miraculoso produto.
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Isto tudo porque os homens correriam que nem loucos para os supermercados para abastecerem as suas casas com AXE.
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Que homem não quer entrar num bar e ter a devota atenção de todas as mulheres que o rodeiam, para depois escolher aquela que mais lhe agrada? Digam-me, que homem? Todos.
Todos os homens deste planeta, até os comprometidos gostam de atenção. Podem não agir, mas gostam da atenção, por isso até esses iriam ao supermercado se fosse preciso às escondidas das mulheres comprar AXE. O problema é que elas saberiam de imediato que eles o estavam a usar. Porque se sentiriam atraídas pelos maridos, coisa rara, estando casadas. Sim estou a ser mazinha. Há casais felizes, eu sei. Poucos, mas há. Bolas!, estou a ser mazinha outra vez. Que mania esta.
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Everybody lies. Já diz o Dr.House e digo-o eu também. Por mais pequena ou gigantesca que seja a mentira. Everybody lies. Neguem que eu gosto. Adoro mesmo. Blame it on the ads.
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A AXE tem uma campanha brilhante. Mas esta a mentir com uma classe aos homens e às mulheres, que é de se tirar o chapéu.

I take a Bow.
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O mais incrível é que parece que as vendas aumentaram. Uma coisa que disparou que nem uma seta foi a notoriedade da marca. Há uns anos atrás ninguém sabia o que um "A" um "X" e um "E" juntos significavam. Hoje em dia, AXE é sinónimo de raparigas e mulheres que não se controlam perante um homem que use o dito produto.
Parabéns criativos! Vocês encontraram a receita. Não está perfeita, mas nada é perfeito.
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Os terrestres estão a gostar.

E as terrrestres continuam a subir pelas paredes por eles.
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Mas será que a vossa mentirinha resulta em todos os homens?

A mim não me parece.
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Mas isto sou só eu.
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Se algum criativo tiver lido este texto. Eu entendo o conceito de "target". Isto foi uma brincadeira séria.